As pessoas não mudam.
Mas elas podem. Elas só não mudam, pois é mais fácil não mudar.
Estamos sempre esperando para o começo das nossas vidas...
Esperando sermos outra pessoa algum dia.
Pelo que estamos esperando? Só temos o agora, não fuja disso.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Foi assim q percebi....
" Eu te dei meu coração.
E isso que eu posso te dar.
E se isso não é suficiente para você, então eu não sou suficiente para você."
E isso que eu posso te dar.
E se isso não é suficiente para você, então eu não sou suficiente para você."
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Pode ser...
Dizem que a coisa mais triste que um homem deve encarar...é o que poderia ter sido.
Mas o que é do homem que tem encarado o que era antes? Ou o que nunca será?
Ou o que não pode mais ser?
Escolher o caminho certo nunca é fácil. É uma decisão que fazemos apenas com o coração nos guiando.
Mas ás vezes achamos nosso caminho para algo.
Ás vezes lutamos contra o arrependimento e remorso dos nossos erros...nossa malícia e nossos ciúmes.
E a vergonha que sentimos por não sermos as pessoas que deveríamos ter sido.
E é ai que achamos nosso caminho para algo melhor...ou algo melhor acha o seu caminho para nós.
Mas o que é do homem que tem encarado o que era antes? Ou o que nunca será?
Ou o que não pode mais ser?
Escolher o caminho certo nunca é fácil. É uma decisão que fazemos apenas com o coração nos guiando.
Mas ás vezes achamos nosso caminho para algo.
Ás vezes lutamos contra o arrependimento e remorso dos nossos erros...nossa malícia e nossos ciúmes.
E a vergonha que sentimos por não sermos as pessoas que deveríamos ter sido.
E é ai que achamos nosso caminho para algo melhor...ou algo melhor acha o seu caminho para nós.
Indiretas diretas...
"Você não é o seu emprego. Você não é quanto dinheiro você tem no banco. Você não é o carro que você dirige. Você não é o conteúdo da sua carteira. Você não é as calças camufladas que veste. Você é toda merda ambulante do mundo."
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Só não precisa entender...
[Blair] Só porque está vestido pobremente, não significa que não seja Chuck Bass.
[Chuck] Porque gostaria de ser ele?
[Blair] Devia ter me dito que levou um tiro.
[Chuck] Estou surpreso que você mesma não atirou em mim.
[Blair] Atirei, muitas vezes em meus sonhos. Nos bons. Mas se estivesse realmente machucado, gostaria de saber.
[Chuck] Quando acordei, minha identidade tinha sumido. Ninguém sabia quem eu era. Ninguém vinha me procurar. Percebi que podia estar vivo, mas Chuck Bass não precisava.
[Blair] Mudar o seu nome não muda quem você é.
[Chuck] É um bom começo, uma chance de viver simples, ganhar o respeito das pessoas, talvez me tornar uma pessoa que alguém possa amar.
[Blair] Alguém te amou. E você deve isso a ela... E a todos que está deixando para trás... Não fugir, que é o que está fazendo. E não acho que esse ótimo homem que está falando que quer ser, seja um covarde. Acho que encararia o que fez.
[Chuck] Destruí a única coisa que já amei.
(...)
[Blair] Não te amo mais. Mas precisa de muito mais do que você pra destruir Blair Waldorf.
[Chuck] Seu mundo seria mais fácil se eu não voltasse.
[Blair] É verdade. Mas não seria o meu mundo sem você nele.
PS: Só porque lembrei daquele dia e daquilo que ouvi: “Lá irei começar uma vida nova, tudo novo, novas pessoas...”. Acho que não consegui perdoar o fato de não estar incluída no “catálogo de novas coisas”...
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Como se a vida soubesse de sonhos que eu nunca sonhei...
A Luz Que Acende O Olhar Deborah Blando
A luz que acende o olhar
Vem das estrelas no meu coração
vem de uma força que me fez assim
vem das palavras, lembranças e flores
regadas em mim
O tempo pode mudar
A chuva lava o que já passou
Resta somente o que eu já vivi
Resta somente o que ainda sou
A luz que acende o olhar
Vem pelos cantos da imaginação
Vem por caminhos que eu nunca passei
Como se a vida soubesse de sonhos
Que eu nunca sonhei
Vem do infinito, da estrela cadente,
Do espelho, da alma, dos filhos da gente,
De algum lugar, só pra iluminar
A força
Vem de onde eu venho de tudo que acende
A vida, calada, me olha e entende
O que eu sou, tudo que é maior
Vem do amor
Vem do amor
A luz que acende o olhar
Vem dos romances que viram poesia
Vem quando quer, se quiser, se vier
Vem pra acender e mostrar o amor que a gente não via
Vem como um passe de pura magia
Como se eu visse e jurasse que há tempo já te conhecia
Vem do infinito, da estrela cadente,
Do espelho, da alma, dos filhos da gente,
De algum lugar, só pra iluminar
A força
Vem de onde eu venho de tudo que acende
A vida, calada, me olha e entende
O que eu sou, tudo que é maior
Vem do amor
A luz que acende o olhar,
Vem das histórias que me adormeciam
Vem do que a gente não consegue ver
Vem e me acalma, me traz e me leva
Pra perto de você
E me leva
Mais pra perto de você

A luz que acende o olhar
Vem das estrelas no meu coração
vem de uma força que me fez assim
vem das palavras, lembranças e flores
regadas em mim
O tempo pode mudar
A chuva lava o que já passou
Resta somente o que eu já vivi
Resta somente o que ainda sou
A luz que acende o olhar
Vem pelos cantos da imaginação
Vem por caminhos que eu nunca passei
Como se a vida soubesse de sonhos
Que eu nunca sonhei
Vem do infinito, da estrela cadente,
Do espelho, da alma, dos filhos da gente,
De algum lugar, só pra iluminar
A força
Vem de onde eu venho de tudo que acende
A vida, calada, me olha e entende
O que eu sou, tudo que é maior
Vem do amor
Vem do amor
A luz que acende o olhar
Vem dos romances que viram poesia
Vem quando quer, se quiser, se vier
Vem pra acender e mostrar o amor que a gente não via
Vem como um passe de pura magia
Como se eu visse e jurasse que há tempo já te conhecia
Vem do infinito, da estrela cadente,
Do espelho, da alma, dos filhos da gente,
De algum lugar, só pra iluminar
A força
Vem de onde eu venho de tudo que acende
A vida, calada, me olha e entende
O que eu sou, tudo que é maior
Vem do amor
A luz que acende o olhar,
Vem das histórias que me adormeciam
Vem do que a gente não consegue ver
Vem e me acalma, me traz e me leva
Pra perto de você
E me leva
Mais pra perto de você

Aachei por ai...
Muitas pessoas irão entrar e sair da sua vida
mas somente verdadeiros amigos deixarão pegadas no seu
coração.
Para lidar consigo mesmo, use a cabeça,
para lidar como os outros, use o coração,
raiva é a única palavra de perigo.
Se alguém te traiu uma vez, a culpa é dele;
Se alguém te trai duas vezes, a culpa é sua.
Quem perde dinheiro, perde muito,
Quem perde um amigo, perde mais.
Quem perde a fé, perde tudo.
Jovens bonitos são acidentes da natureza:
Velhos bonitos são obras de arte.
Aprenda também com o erro dos outros,
mas somente verdadeiros amigos deixarão pegadas no seu
coração.
Para lidar consigo mesmo, use a cabeça,
para lidar como os outros, use o coração,
raiva é a única palavra de perigo.
Se alguém te traiu uma vez, a culpa é dele;
Se alguém te trai duas vezes, a culpa é sua.
Quem perde dinheiro, perde muito,
Quem perde um amigo, perde mais.
Quem perde a fé, perde tudo.
Jovens bonitos são acidentes da natureza:
Velhos bonitos são obras de arte.
Aprenda também com o erro dos outros,
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Deixe-me crescer e sonhar com um mundo melhor,
com coisas que posso ter ou não.
Deixe-me sonhar com amores impossíveis
e com causas já perdidas.
Permita que eu viva esperando pelas
doces palavras daqueles que não me notam.
Não me acorde dos meus bons sonhos,
pois a realidade me fere e causa dor.
Deixe que eu sonhe com o inesperado e com o irreal.
Apenas deixe que eu sonhe, e se quiser
venha sonhar comigo, por que aqui nós podemos tudo.
Miss u...

Sinto a sua falta, mais do que tudo.
Sinto falta da maneira como você me fazia acreditar nas outras pessoas
ou como me fazia acreditar no mundo.
Sinto falta de como as coisas eram antes.
Sinto falta dos momentos em eu podia contar contigo,
Dos momentos em que você vivia em mim.
Agora que você se foi, não posso acreditar nas pessoas.
E estou querendo desistir do mundo,
Pois o mundo já desistiu de mim.
Ninguém sabe como eu sinto falta da minha inocência,
De como as coisas eram antes de perdê-la.
Mas agora é tarde... Já desisti de tudo
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
To é "desaprendendo"...
“Aprendi a...”
Pensei em escrever um texto nesse modelo, em que cada parágrafo inicia com “aprendi” alguma coisa com isso e aquilo, mas acabei contemplando a intenção atrás dessas palavras. Ao escrever “aprendi”, todos demonstram uma única coisa: eu vivi, conheci e estou aqui para relatar.
Mas vou tentar fazer diferente, falar o que vivi e o que deixei de aprender...
Eu vivi algumas paixões momentâneas que eu jurava serem eternas, o tempo passou e a paixão morreu na própria chama. Porém não aprendi a apagar as mágoas, simplesmente porque o momento que eu mais precisava da companhia, me deram a ausência, no momento que lancei minhas esperanças de conforto na outra pessoa, julgando-a responsável por me acolher, fiquei só. Eu não aprendi a esquecer as coisas ruins e lembrar das coisas boas.
Descobri que, embora eu aconselhe todos ao meu redor, não aprendi a usar esses conselhos para a minha própria vida.
Quando decido afastar-me de algumas pessoas, acredito que após um tempo tudo ficará normal, mas eu não aprendi a agir normal com as pessoas, fico indiferente, e por mais próximas que essas pessoas estejam, finjo que não as notei. Não aprendi a colher rosas sem espinhos.
Há muito o que expor quando se é uma observadora de si mesma e do campo externo, mas resumindo, aprendi que na verdade não aprendi nada considerado um ato carinhoso para com o outro que participou da minha vida.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Apenas ícones....

De quantos ex-namorados você é viúva? Se antigamente eles ficavam guardados em fotos bem no fundo do baú, sem sequer serem remexidos, hoje eles são um pouco mais do que isso (ou menos): se transformaram em nominhos diluídos na sua lista de amigos do MSN ou carinhas que vez ou outra aparecem na sua página do Orkut ou do Facebook.
Ficou mais fácil relembrar deles toda hora? Que nada. Assim que o namoro acaba, é tentador tê-los ali tão aparentemente ao seu alcance. Mas o tempo vai passando e a gente sublima eles ali. Acabam virando só mais um entre tantos contatos. É como se antigamente a gente os enterrasse e hoje os empalhamos ou os transformamos em bonecos de cera. Viram apenas uma representação. Um símbolo. Apesar de existirem, não existem.
Tem gente que acha tudo isso muito mórbido e prefere deletá-los de qualquer tipo de plataforma interativa. Até porque, na maioria das vezes, eles estão ali só por “segurança” ou, sei lá, por consideração, já que são muito poucos os ex-casais que mantém contato.
Há os que acham mais fácil esquecer o ex deletando-o. Outros acham que deixá-lo ali de ladinho faz esquecer mais rápido. A teoria é: ao deletá-lo, você continua lembrando dele na forma real, sorrindo, beijando, dançando e... ai que saudade! A tendência é romantizar o que já virou passado. Isso é um perigo. Já quando você transforma um ex em apenas um objeto virtual, ele continua presente, mas em outro formato, nada atraente. Sem virar passado, evita-se que ele seja idealizado
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
viajando....
Tarde numa praça conversando com minha "mais nova irmã mais nova" me fez pensar...O ser humano é carente. Fato. Ainda bem! Já imaginou viver rodeado por tanta gente no mundo e não desejar ninguém? Não precisar de ninguém? Não suportar a convivência? Não conseguir fazer conexões com os outros? Querer viver sozinho e solitário? Seria insuportável.
Por isso mesmo são tão gostosos os raros momentos em que nos sentimos autosuficientes. Quando assistimos a uma aula incrível, que nos faz compreender melhor o mundo e saímos de lá nos sentindo preenchidas. Mais inteligentes, mais conectadas a sei lá o que. Talvez com nosso mundo interior. Tudo parece fazer sentido.
Ao atingir uma meta por nós traçadas, com nosso próprio esforço batalhada, e no nosso íntimo saber que arrasamos! Mesmo que os outros não reconheçam, não valorizem, não vejam. Mas a gente sabe que chegou lá! Ultrapassou um limite que nem havíamos confessado antes para ninguém que tínhamos! Andar sozinha na rua se sentindo leve e segura. Impagável.
Em dias assim, a gente se sente especial para nós mesmas. Somos nossas melhores companhias e companheiras. Seríamos capazes de ir a uma balada sozinhas, nos acabar na pista de dança, sem olhar para ninguém. Se achando o máximo, sem precisar de elogios, olhares ou telefonemas inesperados. Em dias assim, a gente não precisa de Orkut, Facebook nem blog. A gente não precisa de saia curta, decote, nem salto alto.
Aproveite esses momentos inesquecíveis. Comemore com gargalhadas interiores. Eles são o máximo. Ainda que durem pouco.
Por isso mesmo são tão gostosos os raros momentos em que nos sentimos autosuficientes. Quando assistimos a uma aula incrível, que nos faz compreender melhor o mundo e saímos de lá nos sentindo preenchidas. Mais inteligentes, mais conectadas a sei lá o que. Talvez com nosso mundo interior. Tudo parece fazer sentido.
Ao atingir uma meta por nós traçadas, com nosso próprio esforço batalhada, e no nosso íntimo saber que arrasamos! Mesmo que os outros não reconheçam, não valorizem, não vejam. Mas a gente sabe que chegou lá! Ultrapassou um limite que nem havíamos confessado antes para ninguém que tínhamos! Andar sozinha na rua se sentindo leve e segura. Impagável.
Em dias assim, a gente se sente especial para nós mesmas. Somos nossas melhores companhias e companheiras. Seríamos capazes de ir a uma balada sozinhas, nos acabar na pista de dança, sem olhar para ninguém. Se achando o máximo, sem precisar de elogios, olhares ou telefonemas inesperados. Em dias assim, a gente não precisa de Orkut, Facebook nem blog. A gente não precisa de saia curta, decote, nem salto alto.
Aproveite esses momentos inesquecíveis. Comemore com gargalhadas interiores. Eles são o máximo. Ainda que durem pouco.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
é assim...
Não estou aqui para dizer coisas bonitas.
Estou aqui apenas para dizer a verdade.
A verdade sobre o que eu sinto
Estou aqui apenas para dizer a verdade.
A verdade sobre o que eu sinto
Por um segundo...
: Eu gostaria de ver você amanha, mesmo que fosse por apenas um segundo. |
''Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas. Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante.''
José Saramago...
Tenho um aluno muito interessante. Na semana passada ele chegou na minha sala e começou a me falar de um autor muito conhecido: José Saramago (tenho que dizer a verdade, nunca tinha ouvido falar nele!!!)
Mas por sua insistencia hoje procurei por esse autor e fiquei muito feliz de saber que o Jacob (o meu aluno) tinha razão.
O cara é demais!!!!!!!!!!!
coisas sobre ele:
O que as vitórias têm de mau é que não são definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas.
Mas por sua insistencia hoje procurei por esse autor e fiquei muito feliz de saber que o Jacob (o meu aluno) tinha razão.
O cara é demais!!!!!!!!!!!
coisas sobre ele:
O que as vitórias têm de mau é que não são definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas.
Sorriso, diz-me aqui o dicionário, é o acto de sorrir. E sorrir é rir sem fazer ruído e executando contracção muscular da boca e dos olhos.
O sorriso, meus amigos, é muito mais do que estas pobres definições, e eu pasmo ao imaginar o autor do dicionário no acto de escrever o seu verbete, assim a frio, como se nunca tivesse sorrido na vida. Por aqui se vê até que ponto o que as pessoas fazem pode diferir do que dizem. Caio em completo devaneio e ponho-me a sonhar um dicionário que desse precisamente, exactamente, o sentido das palavras e transformasse em fio-de-prumo a rede em que, na prática de todos os dias, elas nos envolvem.
Não há dois sorrisos iguais. Temos o sorriso de troça, o sorriso superior e o seu contrário humilde, o de ternura, o de cepticismo, o amargo e o irónico, o sorriso de esperança, o de condescendência, o deslumbrado, o de embaraço, e (por que não?) o de quem morre. E há muitos mais. Mas nenhum deles é o Sorriso.
O Sorriso (este, com maiúsculas) vem sempre de longe. É a manifestação de uma sabedoria profunda, não tem nada que ver com as contracções musculares e não cabe numa definição de dicionário. Principia por um leve mover de rosto, às vezes hesitante, por um frémito interior que nasce nas mais secretas camadas do ser. Se move músculos é porque não tem outra maneira de exprimir-se. Mas não terá? Não conhecemos nós sorrisos que são rápidos clarões, como esse brilho súbito e inexplicável que soltam os peixes nas águas fundas? Quando a luz do sol passa sobre os campos ao sabor do vento e da nuvem, que foi que na terra se moveu? E contudo era um sorriso.
José SaramagoO sorriso, meus amigos, é muito mais do que estas pobres definições, e eu pasmo ao imaginar o autor do dicionário no acto de escrever o seu verbete, assim a frio, como se nunca tivesse sorrido na vida. Por aqui se vê até que ponto o que as pessoas fazem pode diferir do que dizem. Caio em completo devaneio e ponho-me a sonhar um dicionário que desse precisamente, exactamente, o sentido das palavras e transformasse em fio-de-prumo a rede em que, na prática de todos os dias, elas nos envolvem.
Não há dois sorrisos iguais. Temos o sorriso de troça, o sorriso superior e o seu contrário humilde, o de ternura, o de cepticismo, o amargo e o irónico, o sorriso de esperança, o de condescendência, o deslumbrado, o de embaraço, e (por que não?) o de quem morre. E há muitos mais. Mas nenhum deles é o Sorriso.
O Sorriso (este, com maiúsculas) vem sempre de longe. É a manifestação de uma sabedoria profunda, não tem nada que ver com as contracções musculares e não cabe numa definição de dicionário. Principia por um leve mover de rosto, às vezes hesitante, por um frémito interior que nasce nas mais secretas camadas do ser. Se move músculos é porque não tem outra maneira de exprimir-se. Mas não terá? Não conhecemos nós sorrisos que são rápidos clarões, como esse brilho súbito e inexplicável que soltam os peixes nas águas fundas? Quando a luz do sol passa sobre os campos ao sabor do vento e da nuvem, que foi que na terra se moveu? E contudo era um sorriso.
ana jacomo...

"É que eu gosto do riso de tudo.
De flores. De gente. De bichos.
Dos dias de céu azul lisinho.
Das noites carregadas de cachos de estrelas.
Da canção que as ondas cantam quando tocam a areia.
Às vezes, eu vejo até o riso contido do que
não tem coragem de rir.
Direito de estar Errada Joss Stone ...
Eu conquistei o direito de estar errada,
Os meus erros me tornarão forte
Estou avançando no grande desconhecido,
Eu sinto que tenho asas apesar de nunca ter voado,
Eu tenho uma mente própria,
Eu sou de carne, sangue e osso,
Eu não sou feita de pedra!
Direito de errar,
Então me deixe em paz!
Eu conquistei o direito de errar!
Eu estive baixa por muito tempo,
Eu queria ser livre
Então eu finalmente respirei,
Eu conquistei o direito de estar errada,
Cantar minhas próprias canções,
Eu pude cantar fora do ritmo,
Mas certo, é bom pra mim,
eu tenho o direito de errar,
Apenas me deixe em paz
Você pode dar sua opinião,
Mas é a decisão realmente é minha,
Eu não posso retornar na minha missão,
Se você não se importa, não embasse minha visão,
Me deixe ser tudo o que posso ser,
Não me desmotive com pessimismos,
Qualquer coisa lá fora que está à minha espera
E eu estou disposta a enfrentar
Eu conquistei o direito de estar errada
Os meus erros me tornarão forte
Estou avançando no grande desconhecido
Eu sinto que tenho asas,apesar de nunca ter voado
Eu tenho me importado mais comigo mesma
Eu sou de carne, sangue e osso
Veja, não sou feita de pedra
Tenho o direito de estar errada.
Então apenas me deixe em paz
Eu conquistei o direito de estar errada,
Eu estive baixa por muito tempo
Eu queria ser livre
Então eu finalmente respirei
Eu conquistei o direito de errar
Cantar as minhas próprias canções
Eu pude cantar fora do ritmo
Mas certo, é bom pra mim
Eu tenho o direito de errar
Então apenas me deixe em paz
!
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Deixa eu escrever...
de repente
surgiu a letra
surgiu a rima
surgiu a frase.
de repente
sumiu a letr
sumiu a
sumiu
sumi
sum
su
s
.
surgiu a letra
surgiu a rima
surgiu a frase.
de repente
sumiu a letr
sumiu a
sumiu
sumi
sum
su
s
.
Troca-se figado po coração? ...

Uma amiga encontrou a solução para os problemas da humanidade: trocar o coração pelo fígado. “Aí a gente bebe mais e se apaixona menos”, me explicou. Primeiro achei uma idéia genial. Depois, fiquei pensando... hum... será que, se a gente se apaixonasse menos, teria tanta necessidade de encher a cara?
O álcool é um remedinho para anestesiar o nosso insensato coração. Completamente paliativo, é claro. No dia seguinte, além do coração, dói também a cabeça. E como dói!
Aliás, o fígado é o braço direito do coração. Você sabia que mágoas e ressentimentos podem ocasionar problemas no fígado? É isso aí, diz a medicina chinesa, que associa dores corporais a problemas psicológicos(O que? as vezes fico no trabalho sem alunos e leio nessas horas!!!).
Temo que terei de contar à minha amiga uma cruel verdade: trocar o coração pelo fígado não faria diferença. Os dois são unha e carne, querida.
A título de curiosidade, entenda o que se passa no seu maltratado coração por meio dos problemas com outros órgãos:
- Dor de barriga: busca da liberdade do passado;
- Artrite: coração cheio de críticas e ressentimentos;
- Dor de cabeça: retenção das emoções;
- Gastrite: dificuldade de digerir algum sentimento;
- Dor de garganta: sentimentos contrariados;
- Hérnia de disco: indecisão com relação à vida;
- Dor de ouvido: recusa em ouvir determinada pessoa
Dedico este poste a todos os amados sócios do clube dos canalhas, que já estão precisando urgentemente de figados novos....
domingo, 12 de setembro de 2010
Bicha má...
Por que será que nos filmes e novelas a gente simpatiza muito mais com os bandidos e bandidas do que com mocinhos e mocinhas? Os personagens “do mal” são sempre mais divertidos e autênticos. Já os que “pagam de santinhos” são irritantemente corretos! Uns chatos de galocha.
Passando para o clube do bolinha, por que será que meninos gostam tanto de filme de guerra, e de games onde são atiradores profissionais? Vamos combinar que não teria a menor graça um game onde o vencedor seria quem plantasse mais árvores para salvar o planeta Terra, né?
Hellloou. No fundo, somos todos uns sádicos perversos. Pronto, falei. Agora é sua vez de assumir. O mal está dentro de todos nós(claro que não falo de sermos as piores pessoas domundo mas aquele sentimento de fazer algo que não devemos sabe?). O nosso lado animal, selvagem está sempre latente, louco pra sair por aí. Mas como a gente sabe que se liberá-lo não vai sobrar nenhum ser vivo no planeta, acabamos seguindo as boas regras de convivência.
Somos do bem porque nos convém, porque somos, no fundo, uns interesseiros. Não matamos para que não nos matem. Não machucamos para que não nos machuquem. Somos solidários para que sejam conosco (nem sempre funciona, mas a gente tenta!).
Vejam só as criancinhas, tão lindinhas, e tão malvadinhas. Elas marginalizam o diferente, abominam o grotesco, tiram sarro do feio, do gordo, do deficiente. Adoram puxar o cabelo, dar soco no estômago. Do irmão, então... só faltam matar.(eu não estou jogando piada aos meus alunos, deixo claro!!!!!!!!!)
Ainda bem que existem os livros, os filmes, as novelas, os games, as brincadeiras, pra gente poder extravasar nossa maldade à vontade. E conseguir ser do bem na vida real. Mesmo assim, nem sempre a gente dá conta.
Depois você pergunta porque os homens são tão sacanas! “Parece que ele adora me ver sofrer!”. Adora mesmo! E vai dizer que você nunca sentiu um prazerzinho em dar um fora em alguém, ainda que fosse um fora megaeducado, do tipo “eu amo você como amigo”, só para o cara se sentir o cocô do cavalo e você sair dizendo por aí “tadinho, eu tentei não deixa-lo triste”?! Fique tranqüila que eu não vou contar pra ninguém que, depois de se mostrar supersensível pro moço, você chegava em casa, se olhava no espelho, e soltava aquela gargalhada de bruxa “RÁRÁRÁRÁRÁ”.
Passando para o clube do bolinha, por que será que meninos gostam tanto de filme de guerra, e de games onde são atiradores profissionais? Vamos combinar que não teria a menor graça um game onde o vencedor seria quem plantasse mais árvores para salvar o planeta Terra, né?
Hellloou. No fundo, somos todos uns sádicos perversos. Pronto, falei. Agora é sua vez de assumir. O mal está dentro de todos nós(claro que não falo de sermos as piores pessoas domundo mas aquele sentimento de fazer algo que não devemos sabe?). O nosso lado animal, selvagem está sempre latente, louco pra sair por aí. Mas como a gente sabe que se liberá-lo não vai sobrar nenhum ser vivo no planeta, acabamos seguindo as boas regras de convivência.
Somos do bem porque nos convém, porque somos, no fundo, uns interesseiros. Não matamos para que não nos matem. Não machucamos para que não nos machuquem. Somos solidários para que sejam conosco (nem sempre funciona, mas a gente tenta!).
Vejam só as criancinhas, tão lindinhas, e tão malvadinhas. Elas marginalizam o diferente, abominam o grotesco, tiram sarro do feio, do gordo, do deficiente. Adoram puxar o cabelo, dar soco no estômago. Do irmão, então... só faltam matar.(eu não estou jogando piada aos meus alunos, deixo claro!!!!!!!!!)
Ainda bem que existem os livros, os filmes, as novelas, os games, as brincadeiras, pra gente poder extravasar nossa maldade à vontade. E conseguir ser do bem na vida real. Mesmo assim, nem sempre a gente dá conta.
Depois você pergunta porque os homens são tão sacanas! “Parece que ele adora me ver sofrer!”. Adora mesmo! E vai dizer que você nunca sentiu um prazerzinho em dar um fora em alguém, ainda que fosse um fora megaeducado, do tipo “eu amo você como amigo”, só para o cara se sentir o cocô do cavalo e você sair dizendo por aí “tadinho, eu tentei não deixa-lo triste”?! Fique tranqüila que eu não vou contar pra ninguém que, depois de se mostrar supersensível pro moço, você chegava em casa, se olhava no espelho, e soltava aquela gargalhada de bruxa “RÁRÁRÁRÁRÁ”.
sábado, 11 de setembro de 2010
Yes or no? ....
Já li um monte de reportagens falando sobre a importância de saber dizer “não” para as pessoas ou situações que nos fazem mal. Há gente que realmente tem uma absurda necessidade de agradar e ser aceita. Pra isso, fazem concessões ao ponto de atropelarem seus próprios desejos. Carregam uma culpa sei lá vinda de onde e enfrentam o mundo com uma postura solícita, como se estivessem sempre pedindo desculpas por ter nascido. Com um eterno sorriso no rosto, fazem vista grossa para os defeitos dos outros talvez por colocarem lente de aumento sob seus próprios defeitos. Abrem mão de escolher em prol de aceitar e embarcar na onda alheia. Tudo pra ter uma imagem de “topa tudo, gente boa”, sempre correndo o risco também de serem vistas como bobocas. Se adaptam a qualquer situação. Que música toca no som do carro? “Pode escolher, gosto de tudo.” Pra onde vamos viajar no Reveillon? “Tanto faz, estou sussa”. Onde vamos jantar? “Qualquer coisa pra mim ta bom”. Lá na frente, uma hora seus próprios desejos explodem, seja em forma de uma alergia de pele, uma discussão por algo besta com a mãe, ou, pior, um câncer.
Nunca li matéria alguma sobre a importância de dizer sim. E não é porque dizer não pra tudo faz menos mal do que dizer sim. Longe disso. Gente que diz não pra tudo costuma ser crítica, viver na defensiva, sempre achando que o mundo conspira contra ela. Com uma visão negativa e sempre pessimista, na tentativa de se prevenir de malefícios, elas acabam se precavendo também de benefícios, de tão fechadas para o novo e o desconhecido. Muitas vezes tornam-se pessoas ranzinzas e desagradáveis. Ou pior: manipuladoras e arrogantes. Impondo seu próprio modo, deixam de conhecer e vivenciar milhões de outros. E muitas vezes passam por cima de desejos que elas nem sabem que existem, uma vez que não se deixam ser provocadas.
A solução para equilibrar sims e nãos não é ficar em cima do muro, mas saber quando é melhor optar por um, ou por outro. Para cada sim, diga um não:
- Sim para o amor. Não para a violência.
- Sim para a boa vontade. Não para a manipulação.
- Sim para o diferente. Não para preconceitos.
- Sim para desafios. Não para medos.
- Sim para a saudade. Não para a nostalgia.
- Sim para coragem. Não para a dor.
- Sim para a generosidade. Não para autoritarismos.
- Sim para a verdade. Não para a mentira.
Nunca li matéria alguma sobre a importância de dizer sim. E não é porque dizer não pra tudo faz menos mal do que dizer sim. Longe disso. Gente que diz não pra tudo costuma ser crítica, viver na defensiva, sempre achando que o mundo conspira contra ela. Com uma visão negativa e sempre pessimista, na tentativa de se prevenir de malefícios, elas acabam se precavendo também de benefícios, de tão fechadas para o novo e o desconhecido. Muitas vezes tornam-se pessoas ranzinzas e desagradáveis. Ou pior: manipuladoras e arrogantes. Impondo seu próprio modo, deixam de conhecer e vivenciar milhões de outros. E muitas vezes passam por cima de desejos que elas nem sabem que existem, uma vez que não se deixam ser provocadas.
A solução para equilibrar sims e nãos não é ficar em cima do muro, mas saber quando é melhor optar por um, ou por outro. Para cada sim, diga um não:
- Sim para o amor. Não para a violência.
- Sim para a boa vontade. Não para a manipulação.
- Sim para o diferente. Não para preconceitos.
- Sim para desafios. Não para medos.
- Sim para a saudade. Não para a nostalgia.
- Sim para coragem. Não para a dor.
- Sim para a generosidade. Não para autoritarismos.
- Sim para a verdade. Não para a mentira.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Deixa a dica....
Bem que eu estou solteira todo mundo já sabe, mas quero desabafar um pouco(afinal é meu blog!).
Anda me encomodando um pouco as comemorações desenfreadas de minha solteirisse, e espero que as pessoas se toquem que eu estou solteira mas não sou premio de rifa!!!!!!!!!!!!
Gosto doi meu atual estado, gosto de me divertir com amigos e sinceramente não preciso andar me agarrando com qualquer um que apareça (não agora, só se for lindo alto, loiro, e com um carrão
...), então deixo A DICA:
Me deixem em paz!!!!!!!!!!
Não adianta insinuações e tals
não sou assim
quero só calma
e podem ter certeza não estou só
sempre estou acompanhada dos meus amigos
só tenho amor pra eles...
E é claro pra mim mesma....
FICA A DICA!!!!!!!!!!!!!!!!
Anda me encomodando um pouco as comemorações desenfreadas de minha solteirisse, e espero que as pessoas se toquem que eu estou solteira mas não sou premio de rifa!!!!!!!!!!!!
Gosto doi meu atual estado, gosto de me divertir com amigos e sinceramente não preciso andar me agarrando com qualquer um que apareça (não agora, só se for lindo alto, loiro, e com um carrão
...), então deixo A DICA:
Me deixem em paz!!!!!!!!!!
Não adianta insinuações e tals
não sou assim
quero só calma
e podem ter certeza não estou só
sempre estou acompanhada dos meus amigos
só tenho amor pra eles...
E é claro pra mim mesma....
FICA A DICA!!!!!!!!!!!!!!!!
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
segue a dica...
"Amanha fico triste... amanha"
hj Naum!!! fico alegre
E todosos dias pormais amargos q sejam, eu digo:
"Amanha fico triste... amanha"
Pk, Vamp, Clau, Luh, Bê, Lia....
Nem todas as minhas amigas são para todas as horas. Mas eu tenho a sorte de ter uma amiga para cada hora. Cada uma representa um papel na minha vida, e com cada uma tenho uma relação diferente:
- Amiga-mãe: é aquela que cuida mais de mim do que o inverso. Me ouve mais do que fala dela. Me dá colo e raramente pede. E já passou por muito mais problemas sérios do que eu, que apenas por ser mais mimada penso que minhas questões são maiores e mais importantes. Ela passa a mão na minha cabeça, mas muitas vezes me dá bronca.
- Amiga-irmã: é aquela com quem me identifico muito. Ela não tem resposta para as minhas dúvidas, em geral tem tantas dúvidas quanto eu. Ambas nos questionamos sobre tudo e não temos vergonha de ser infantis e imaturas juntas. No quesito “chorar no ombro”, nos revezamos: às vezes sou eu quem dou, outras peço.
- Amiga-filha: ela é mais complicada do que eu. Em geral, só fala, enquanto eu ouço e dou conselhos. Normalmente me mete em encrencas e pede muito de mim. Perto dela, eu sou supermadura.
- Amiga porra-louca: eu e ela não temos nada em comum. Mas ela é tão megadivertida, que é uma delícia tê-la como companhia, principalmente nas baladas. Ela me diverte com seus casos doidos, e atitudes ousadas. Ela paga mico e não tá nem aí, e realiza tudo aquilo que eu nunca teria coragem (mas talvez morra de vontade).
- Amiga-pé-no-chão: equilibrada e racional, ela é realista e não fala o que eu gostaria de ouvir. Fala a verdade nua e crua. Toda vez que eu estou querendo me iludir, fujo dela. Mas quando eu estou querendo alguém para ponderar os lados e frear a minha impulsividade, recorro a ela. Ela nunca julga, apenas dá os vários lados de cada questão e de cada parte envolvida. E deixa tudo mais claro para eu própria resolver como agir.
- Amiga-poliana: romântica e megaotimista, ela acredita que tudo vai dar certo e que eu sou o máximo. Toma as minhas dores e não me deixa nunca para baixo. Quando eu estou querendo me iludir, ligo correndo pra ela.
Como é possível ter amigas tão diferentes e gostar tanto de todas elas? Porque cada uma preenche minha vida com algo diferente, e me faz sentir importante de uma maneira muito especial. Da mesma forma, eu faço cada uma sentir-se importante de modos diferentes. Independentemente de seus defeitos e qualidades, nos adoramos, porque, no fundo no fundo, elas são um pouquinho de mim, e eu, um pouquinho delas, ou do que gostariam de ser. Tudo isso não quer dizer que não role inveja, ciúmes, desavenças. Faz parte. E a gente releva. Só não pode rolar sacanagem. O que conta mesmo é todas terem caráter e os valores básicos – a noção do que é ético e do que não é numa amizade – bem parecidos.
- Amiga-mãe: é aquela que cuida mais de mim do que o inverso. Me ouve mais do que fala dela. Me dá colo e raramente pede. E já passou por muito mais problemas sérios do que eu, que apenas por ser mais mimada penso que minhas questões são maiores e mais importantes. Ela passa a mão na minha cabeça, mas muitas vezes me dá bronca.
- Amiga-irmã: é aquela com quem me identifico muito. Ela não tem resposta para as minhas dúvidas, em geral tem tantas dúvidas quanto eu. Ambas nos questionamos sobre tudo e não temos vergonha de ser infantis e imaturas juntas. No quesito “chorar no ombro”, nos revezamos: às vezes sou eu quem dou, outras peço.
- Amiga-filha: ela é mais complicada do que eu. Em geral, só fala, enquanto eu ouço e dou conselhos. Normalmente me mete em encrencas e pede muito de mim. Perto dela, eu sou supermadura.
- Amiga porra-louca: eu e ela não temos nada em comum. Mas ela é tão megadivertida, que é uma delícia tê-la como companhia, principalmente nas baladas. Ela me diverte com seus casos doidos, e atitudes ousadas. Ela paga mico e não tá nem aí, e realiza tudo aquilo que eu nunca teria coragem (mas talvez morra de vontade).
- Amiga-pé-no-chão: equilibrada e racional, ela é realista e não fala o que eu gostaria de ouvir. Fala a verdade nua e crua. Toda vez que eu estou querendo me iludir, fujo dela. Mas quando eu estou querendo alguém para ponderar os lados e frear a minha impulsividade, recorro a ela. Ela nunca julga, apenas dá os vários lados de cada questão e de cada parte envolvida. E deixa tudo mais claro para eu própria resolver como agir.
- Amiga-poliana: romântica e megaotimista, ela acredita que tudo vai dar certo e que eu sou o máximo. Toma as minhas dores e não me deixa nunca para baixo. Quando eu estou querendo me iludir, ligo correndo pra ela.
Como é possível ter amigas tão diferentes e gostar tanto de todas elas? Porque cada uma preenche minha vida com algo diferente, e me faz sentir importante de uma maneira muito especial. Da mesma forma, eu faço cada uma sentir-se importante de modos diferentes. Independentemente de seus defeitos e qualidades, nos adoramos, porque, no fundo no fundo, elas são um pouquinho de mim, e eu, um pouquinho delas, ou do que gostariam de ser. Tudo isso não quer dizer que não role inveja, ciúmes, desavenças. Faz parte. E a gente releva. Só não pode rolar sacanagem. O que conta mesmo é todas terem caráter e os valores básicos – a noção do que é ético e do que não é numa amizade – bem parecidos.
Vc tem uma dor ou a dor tem você? ...

Quando alguém te magoa, você deixa o sofrimento tomar conta da sua vida? Você sai de casa pensando na sua dor, remoendo o problema, não consegue se concentrar no trabalho ou na escola, só fala do tema com as amigas e na balada só olha para baixo (ou nem vai pra balada e fica em casa bebendo sozinha e chorando)?
Não pode. Tem que aprender a mudar de sintonia, e deixar aquela dor ali no cantinho do coração. Dar espaço para alegrias dentro dele também. Como? Tem vários jeitos:
1.Jeito bem-humorado: imagine a pessoa que te magoou fazendo cocô. E pergunte-se: porque você confere tanto poder a esse ser ao ponto de depender do que ele pensa ou faz para acreditar nas suas qualidades? Ele é apenas alguém como você, ou pior. Não é Deus. A sua integridade é patrimônio individual. Você a tem, ninguém pode te dar ou tirar.
2.Jeito poliana: pense que a pessoa é um ser humano. E seres humanos erram, fazem burrada, falam merda.
3.Jeito perverso: pense em quantas vezes você também já magoou alguém (com ou sem intenção). Não para se sentir culpada, mas para entender que não é o fim do mundo alguém te magoar. Você também é capaz disso. Troque os lados e entenda que faz parte. Um dia é você quem sofre, outro é você quem faz sofrer.
4.Jeito maduro: questione-se “o que eu posso aprender com esse episódio?”.
5.Jeito analítico: questione-se “será que isso me atingiu tanto porque a pessoa que me magoou falou uma verdade que eu não queria ouvir?”
6.Jeito malhador: em vez de gastar toda a sua energia pensando, chorando ou se auto-destruindo com drogas ou álcool, vai liberar essa raiva lutando box, correndo ou fazendo uma aula de spinning. De quebra, a adrenalina vai deixar você mais feliz. É químico. Pode acreditar.
7.Jeito intelectual: vá ler a biografia de alguém, ver um filme cabeça ou fazer um trabalho voluntário. Assim você lembra que o mundo não gira em torno de você, você não é a única, todo mundo sofre, e alguns, mais do que você. Faz parte
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