sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Assim mesmo...



Não pense que eu sou a garota certa, ou melhor, uma garota certa. Eu nunca coube mesmo nessa definição. Mas sou do tipo que se entrega, que oferece amor aos monte ao conquistado. E que não hesita em sempre se dá. Não pense que eu desaguo compreensão, querido. Do muito que aceito, as vezes não compreendo. Tem dias que tou pra tudo, outros pra nada. Mas sei fazer do beijo e do abraço um prazer vivo.
Fujo muitas vezes dos abismos de uma mulher, dos seus detalhes, de suas manias. Sei ser moderna, careta, cuidada, desajeitada. Tropeço nos obstáculos em mim. Sou paranóica e complexada com meu peso. Grito e esperneio. Logo após tou rindo da minha fragilidade. Não, eu não sou a garota certa. Sou errada, implicante, ciumenta, incompreensiva, carente. Tenho uma carência de me dá enjôo.
Mas sou do tipo que te abraça quando chega de mansinho, do tipo que te mima, que te quer. Faço dramas. Não intencionais, mas são dramas. Viro criança com algodão doce. Choro de felicidade. Piro com sussurros. Sou aquela que derrete com um gesto doce, que acredita no poder das palavras. Sou fiel.
Sou do tipo que oscila, vivo nos extremos. Vou e volto do céu e inferno com grande frequência. Não finjo uma gentileza,. Engulo a seco facadas que recebo para não vomitar na cara daqueles que vejo pequenos. Penso e sinto coisas que não queria, e não sou menor por isso.
Sou inteira, não certa.

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