Não me atormento mais com os passos do meu destino
e aprendi que as histórias que o futuro contará nas páginas do
livro da minha vida serão escritas somente por mim.
Pelo que desejo, acredito e busco a cada amanhecer.
Eu sou a responsável pelos meus atos, pelos meus sonhos e esperanças.
Fazer disso uma realidade foi apenas uma questão de determinação,de coragem e da audácia que trago no coração.
Como tenho o livro arbítrio sobre as minhas atitudes
eu faço a minha história, construo a minha vida, despedaço
minhas saudades, risco meus caminhos e perfumo meus
dias com a essência que mais me encanta a alma.
Não sofro com o pessimismo dos incoerentes.
Não desisto fácil daquilo que anseio, daquilo que cato
em cada esquina do tempo e não mais me assusto com
o que vejo nos teatros das ruas.Só eu sou capaz de destruir o meu ontem,
de organizar o meu hoje, de construir o meu amanhã. Eu sou a emoção e a razão dos meus dias.
O amor e o desamor que habitam em mim fui
eu que garimpei pelas noites enluaradas.
Eu escolho ser a mentira e a verdade.
A esperança e a desesperança.
Eu sou a dor e o remédio que me cura.
Escolho ser do bem ou ser os tijolos que erguem as paredes do que é do mal,
do que é insano, desatinado.Eu decido, é meu esse direito,
de ser um oceano espumante ou o mais atraente e calmo dos remansos.
Andando pelas calçadas dos anos somente eu posso descobrir
os melhores caminhos por onde devo pisar. A tinta que pinta os meus horizontes são
coloridas com o que de melhor tem o meu olhar.
Somente eu posso ser o muro de arrimo que suporta todas,
os golpes e emboscadas que sofri no dia de ontem. Ninguém, nesse mundo terreno, poderá desenhar uma praia
que acalmará as ondas enfurecidas que tentam afogar os
meus momentos felizes.Eu é que escolho se quero ser
demente pelo reluzir do material ou se devo continuar s
empre lutando pelas delicias das coisas espirituais.
Eu decido se acredito que o tempo é a ilusão suprema ou
a esperança que consertará tudo que eu mesmo
desarrumei no meu interior. Somente eu conseguirei
garimpar a fé que desce dos céus e que preciso para seguir adiante.
Para acreditar nas coisas que não consigo mais ver, tocar, sentir.
Ninguém, portanto, poderá segurar nas minhas mãos e
escrever nas paginas do livro da minha vida o que preciso mostrar
para muitas almas aflitas. Eu escolho ser a ira ou calma.
A desforra ou o perdão. Eu decido se quero ser um lobo
sedento ou o mais dócil dos cordeiros. Eu escolho o andar da minha vida.
Entre o bem e o mal. Entre o amor e o desamor.
Como o homem foi criado por Deus à sua semelhança
é dotado de razão,
sendo, dessa maneira, criado livre e senhor das suas decisões,
inclusive para escrever a sua história, traçando sua sina, seus devaneios.
São, portanto, as minhas mãos e os contornos da minha
alma que desenham as páginas da minha existência.
O meu doce caminho, a minha felicidade, o cais onde posso aportar minhas dores,
minhas saudades. Todos podem ver a capa do livro da minha vida.
O seu conteúdo, no entanto, só eu posso ler e julgar,
absolver ou condenar o que eu mesmo ousei escrever.
Um dia saberei se luto pela santidade ou sou apenas um insane
e delirante feiticeira perdida nos labirintos do meu próprio interior.
Este é o meu Eu...
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