domingo, 2 de maio de 2010

Cautela...


Há rumores que eu me fechei para pessoas novas. Há rumores que eu fico na margem agora. Há rumores de tudo que é tipo sobre a muralha que eu criei - se é que criei. Só que a verdade é uma: me deixa louca gente que era próxima do outro demais, tudo denso. Grande. E depois, sem mais nem menos acabou. Foi embora.

Por isso acredito que me tornei tão cautelosa. Pra eu me entregar a uma amizade agora, eu preciso confiar, eu preciso ter a sensação que não tou lidando com gente de coração leviano. Gente que, na próxima semana vai encontrar algo melhor pra fazer. Ou que eu mesma decida que existe algo melhor pra fazer. Gosto de muitas, mas amo pouca pessoas. Conto no dedos, mas é amor demais. Sofro com ausências, distanciamentos e se do outro lado não é recíproco, eu paro e penso: pra quê? Esgota. Perder tempo com o raso, improdutivo, cansa. Me afeta todos esses vazios das pessoas. Me afeta as conveniências, por isso as abandonei tem algum tempo.

Se há necessidade da amizade, que seja firme. Forte. Não preciso de 'amigos' por tabela, nem de milhares de amigos de temporada. Preciso de presença, cumplicidade, verdade. Amigo que mesmo com todos os defeitos eu possa estar ali, que eu não fuja nos primeiros erros. Que eu enxergue o lado escuro - que todo mundo tem - e continue ao lado. E o mínimo que me cabe a desejar é que a recíproca seja verdadeira. Se não for: pra quê, então?

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